Popularizado pela Open Source Initiative (OSI), o open source é um tipo de código que apresenta diferenciais para o desenvolvimento de software. Seu principal destaque é justamente o que sua tradução sugere: o fato de ser livre.
Sendo assim, todas as pessoas têm liberdade de modificá-lo a partir de suas necessidades. No entanto, você pode se perguntar: como esse movimento é importante para o universo dos desenvolvedores?
Se você está com dúvidas sobre isso, fique tranquilo, vamos responder as perguntas mais frequentes sobre esse assunto, desde o que ele significa e seu funcionamento, bem como suas vantagens e desvantagens, além de trazer exemplos desse sistema. Boa leitura!
O que é open source (código aberto)?
O termo em inglês “open source” se traduz como “código aberto”. Sendo assim, diz respeito a um código-fonte aberto de um site ou aplicativo.
Isso significa dizer que a sua linguagem de programação pode ser vista e transformada por qualquer pessoa. Algumas das características desse sistema são:
- Livre distribuição;
- Trabalhos derivados;
- Integridade do autor do código;
- Não discriminação contra pessoas ou grupos;
- Licença não específica a um produto
- Não discriminação contra áreas de atuação;
- Distribuição da licença;
- Licença não restrinja outros programas;
- Licença neutra em relação a tecnologia.
Qual é o objetivo desse sistema?
O open source se trata de um modelo de desenvolvimento com o objetivo de promover o licenciamento livre para o design ou esquematização de um produto.
Diferente dos códigos abertos, os primeiros softwares construídos eram fechados, ou seja, o acesso ao código-fonte, bem como as modificações e distribuição ficavam restritos às empresas que os criaram.
No entanto, como forma de mudar isso, programadores e desenvolvedores buscavam trazer maior liberdade e compartilhamento do código fonte.
Foi assim então que, em 1988, ele nasceu enquanto uma iniciativa a favor do desenvolvimento de modelos colaborativos.
Como consequência, o esse sistema também promove alcance maior na comunidade de desenvolvedores e maior habilidade de influenciar quais plataformas estão sendo utilizadas pelos desenvolvedores.
Como funciona um software open source?
O funcionamento de um software open source se dá através de um produto desenvolvido em um regime que foca na descentralização.
Dessa forma, no lugar de uma única empresa responsável, está uma comunidade de usuários e desenvolvedores – usuários, empresas e desenvolvedores.
A partir disso, o código-fonte fica disponível para que os usuários o utilizem para qualquer motivo que desejarem, e os programas têm diferentes licenças e termos de uso do produto.
No entanto, não significa que um sistema assim seja necessariamente gratuito. Os desenvolvedores podem cobrar uma taxa para liberar o uso do código-fonte ou até mesmo pela venda do programa.
A expansão do open source
Um dos motivos da grande força do open source é que sua performance consegue, muitas vezes, ser melhor que a do código fechado.
Isso acontece porque tecnologias como estas costumam ser sempre incorporadas pela sua comunidade uma vez que se tornam robustas.
Além disso, a força do open source tem se tornado tão grande ao ponto de ir além do desenvolvimento de softwares e sendo também aplicado a muitas outras áreas.
Esse é o caso do Open Source Ecology, um movimento de descentralização de tecnologias para que qualquer ser humano possa usá-las.
Quais são as vantagens e desvantagens do open source?
O sistema open source, assim como diversos outros, apresentam vantagens e desvantagens. Vamos falar um pouco sobre elas neste tópico.
Vantagens
Em primeiro lugar, vamos falar sobre as vantagens desse sistema. São elas:
- Personalização do produto: usuários que tem conhecimento na linguagem de programação adotada pelo programa podem fazer adaptações para melhorar a experiência do produto, de forma a personalizar e melhorar;
- Diminuição de gastos: embora não seja uma regra, muita vezes, não é preciso pagar pela licença do uso do software, o que representa uma redução de gastos importante para os programadores;
- Incentivo à colaboração: o movimento open source vai contra à competitiva e busca unir uma comunidade, colaborando para um propósito melhor, principalmente para equipes de TI;
- Interação com outras ferramentas: esse tipo de código também permite interações com softwares e dispositivos de outros desenvolvedores, o que facilita a adaptação de produtos de origens variadas.
Desvantagens
Agora, vamos falar sobre algumas dificuldades e desafios que o open source também podem oferecer.
- Menos proteção de dados: isso acontece porque o open source não possui garantias de proteção aos dados ou atém entidades que fiscalizam todas as soluções;
- Conhecimentos mais específicos: esse software exige mais aprofundadamento, como o domínio da linguagem utilizada para escrever o código-fonte do programa e a fiscalização constante a cada trecho do software, a fim de corrigir falhas;
- Sem suporte específico: dessa forma, erros corrigidos por outros programadores pode não chegar a todas as comunidades e usuários e isso pode resultar em plataformas com carregamento lento e restrições quanto ao layout.
Exemplos de sistema open source
Agora, você pode estar se perguntando: quais são os sistemas de open source que existem? Vamos citar alguns do programas open source mais conhecidos no mercado:
- Linux;
- Android;
- Open office;
- Mozilla Firefox;
- VCL Media player;
- Moodle.
Qual é a diferença entre open source e software livre?
Como as pessoas podem confundir esses conceitos, é importante explicar qual é a diferença entre o sistema open source e o software livre.
Diferente do open source, o software livre implica a não propriedade do software. No caso do open source, o desenvolvedor original do programa determina as condições de uso e de distribuição.
Os códigos abertos são geralmente manipulados por programadores por demandarem conhecimento mais específico, já o software livre não.
Conclusão
Como você pode ver, o open source é uma tendência que visa facilitar o desenvolvimento de software e criar uma comunidade. Afinal, o código deve ser legível e inteligível por qualquer programador.