O conceito de interface é muito amplo. Quando diz respeito à informática, no entanto, está relacionado a forma de comunicação e interação entre duas partes do processo.
De forma mais categórica, ela significa um elemento que proporciona uma ligação física ou lógica entre dois sistemas ou partes de um sistema que não poderiam estar conectados de modo direto.
Quando acontece entre pessoas e o computador, a interface gráfica é muito importante. A GUI, sigla em inglês para o termo Interface Gráfica do Usuário, diz respeito a toda interação que o usuário faz com um dispositivo por meio de elementos gráficos.
Sendo assim, entender mais como funciona a interface gráfica é muito importante. Nesse artigo, portanto, vamos falar mais sobre seu significado, a importância dela, quais são os seus tipos e como ela é criada. Boa leitura!
O que é a interface gráfica?
A interface gráfica do usuário (GUI) nada mais é do que a “tela de um programa” que o usuário acessa.
Dessa forma, ela diz respeito a forma de interação entre o usuário do computador e um programa através de uma representação gráfica, como ícones, botões e outros indicadores visuais.
A interação se dá através do uso de mouses, teclados ou toque. Com eles, o usuário é capaz de selecionar símbolos e manipulá-los de forma a obter algum resultado prático para acessar aquela funcionalidade.
História da interface gráfica
A história da interface gráfica começa com os pesquisadores do Instituto de Pesquisa de Stanford, grupo encabeçado por Douglas Engelbart.
Década de 1960 a 1970
O início se deu durante a década de 1960. Naquela época, esses pesquisadores desenvolveram o uso de hiperligações de texto manipuladas com um rato para o NLS.
Entre os avanços, foi criado um sistema baseado em ponteiros chamado Sketchpad em 1963. Já na década de 1970, esse conceito se refinou e se estendeu por pesquisadores da Xerox PARC.
Dessa forma, eles elaboraram uma interface gráfica como a principal interface do computador Xerox Alto, sendo base para muitas aplicações.
Esse modelo de GUI se baseia em widgets gráficos com janelas, menus, caixas de opção, caixas de seleção e ícone e usava um dispositivo de ponteiro em adição ao teclado.
A partir desse sistema, o primeiro modelo baseado somente em interface gráfica foi o Xerox 8010 Star Information System.
Década de 1980 a 1990
No começo dos anos 90, os times de desenvolvimento do Lisa e do Macintosh da Apple Computer passaram a desenvolver as idéias da Xerox, tendo a participação de nomes como Steve Jobs e Jef Raskin.
Em 1984, lançaram o Macintosh, sendo o primeiro produto de sucesso a usar uma interface gráfica. Entre seus diferenciais, fazia uso de uma interface em que os arquivos pareciam folhas de papel e os diretórios pareciam pastas de arquivo.
Já quanto à linha 16 bit da Microsoft, o Windows 1.0 foi uma interface gráfica para o MS-DOS, usada na linha PC e compatível desde 1981.
Em seguida, veio o Windows 2.0. No entanto, o sistema apenas ganhou força a partir do 3.0, em 1990. A interface se manteve estável desde essa época até hoje.
A força da interface gráfica só fez crescer com o aumento do uso de computadores nos anos 90, fazendo com que houvesse uma série de evoluções nesta área.
Após o Windows 3.11, a Microsoft começou a desenvolver o Windows 95, com uma versão melhorada do MS-DOS e uma interface gráfica remodelada.
Apesar de ter evoluído, foi descontinuada a partir do Windows Vista. Atualmente, a GUI está presente atualmente em praticamente todas as tecnologias.
Importância da interface gráfica na programação
A interface gráfica é importante pois é essencial para a tecnologia atual. Ela está em tudo, uma vez que que serve para mostrar informação ao usuário e ao mesmo tempo funciona como uma mapa de navegação para oferecer diversos comandos
Ela permite a interação das pessoas com os mais diversos dispositivos tecnológicos como, por exemplo:
- Smartphones;
- Tablets;
- Notebooks e computadores;
- Caixas eletrônicos de banco;
- Smart TVs.
Quais são os tipos de interface do usuário?
Existem diversos tipos de interface do usuários que são utilizados na programação e percebidos pelos usuários. Vamos falar um pouco sobre cada um deles.
Interface de texto
Seu principal uso é na programação de sistemas operacionais, sendo a evolução da interface online de comando primitivo.
Ele serve para distinguir interfaces baseadas em texto que processam eventos de interfaces de linha de comando e que operam de forma sequencial.
Interface de voz (VUI)
Esse tipo de interface consegue identificar e interpretar a fala. Os principais tipos de contato que os usuários têm com essa interface se dá por meio de assistentes virtuais como Siri (Apple), Google Assistant e Cortana (Microsoft).
Interface natural
Já a interface natural consegue identificar e interpretar ações naturais do ser humano, como movimentos e expressões faciais.
Interface cérebro-computador:
Por fim, esse é o tipo de interface mais avançada do mercado. Entre seus usos, está o controle de próteses biônicas e a instrução a softwares por meio das ondas cerebrais.
Como é feita a interface gráfica?
A interface gráfica do utilizador (GUI) faz uso de um conjunto de tecnologias para tornar possível a plataforma de interação com o usuário. No caso de computadores, a principal combinação é o WIMP, estilo de interação que usa elementos como ícones e menus.
Exemplos práticos de interface gráfica
A maioria dos programas possuem algum tipo de interface gráfica. Até mesmo quando se abre um um arquivo Word, a interface do usuário permitirá ver a informação que contém na tela, bem como irá permitir interagir com inúmeras ferramentas para modificar o documento.
Da mesma forma, quando se fala de sistemas operacionais, a interface gráfica do Windows reúne toda a barra de tarefas com a área de trabalho e o menu Iniciar. Sendo assim, é a forma de dispor os elementos na tela.
Conclusão
Nesse artigo você pode entender mais sobre interface gráfica e como ela é importante para os usuários.