Quem tem alguma familiaridade com o universo do desenvolvimento e da programação, já deve ter ouvido falar sobre o desenvolvimento front-end e o back-end.
Ambas as áreas estão relacionadas com o processo de desenvolvimento de um software, no entanto, uma está mais ligada à parte visual de uma interface (front-end) enquanto a outra está mais relacionada com o que está por trás do software (back-end).
No entanto, você sabe como o desenvolvedor full stack entra nisso? Esse é um profissional mais completo que está bastante associado com a capacidade de transitar nessas áreas.
Se você tem curiosidade de entender mais sobre esse assunto, pode ficar tranquilo, pois vamos falar tudo que você precisa saber sobre full stack neste artigo.
Ao longo do texto iremos falar sobre as atividades executadas pelo desenvolvedor full stack, bem como quanto é a média salarial desse profissional e todas as vantagens e desvantagens de quem atua como um. Boa leitura!
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O que é Full Stack?
Traduzido em português como “pilha toda”, o full stack é o tipo de desenvolvedorr que consegue trabalhar com diferentes tecnologias que envolvem o desenvolvimento web.
As áreas de atuação mais conhecidas do full stack são o desenvolvimento back-end e front ent. No entanto, o conceito de stack de desenvolvimento diz respeito ao conjunto geral de tecnologias de uma aplicação.
O que um desenvolvedor Full Stack faz?
Como falamos, um desenvolvedor full stack é responsável por uma série de atividades que envolvem o universo do desenvolvimento de software.
Considerando isso, iremos trabalhar algumas das atividades exercidas por um desenvolvedor full stack.
Modelagem de banco de dados
Entre suas atribuições, o desenvolvedor full stack é responsável por elaborar e modelar um banco de dados.
Essa é uma tarefa importante para qualquer aplicação, pois vai permitir salvar todos os registros do sistema e garantir que a lógica de programação não seja comprometida.
É comum que empresas optem por especialistas em modelagem, mas desenvolvedores full stack estão aptos para trabalhar nesse segmento, justamente pelo seu amplo conhecimento.
Levantamento de requisitos
A responsabilidade de fazer o levantamento de requisitos para modelar as funcionalidades é muito associada ao desenvolvedor full stack também.
Isso é importante, principalmente, para o trabalho com metodologias ágeis, como é o caso do scrum, no qual esse levantamento é constante.
Esse profissional pode fazer esse trabalho de forma muito mais eficiente justamente pela sua capacidade de uma visão geral de todo o projeto.
Programação mobile
Além das programações front-end e back-end, que iremos falar a seguir, o desenvolvedor full stack também trabalha com a programação mobile.
Dessa forma, o full stack consegue agregar seus conhecimentos para a criação de aplicativos, a partir da possibilidade de uso de tecnologias como o Javascript para o desenvolvimento de aplicativos mobile.
Programação front-end
A programação front-end também é uma das áreas que o desenvolvedor full stack precisa dominar. Essa parte do desenvolvimento, como o nome sugere, trabalha com a parte visual de um software.
Dessa forma, o profissional será responsável por organizar a interface de um aplicativo ou página web que o usuário vai interagir diretamente, como é o caso de botões, menus e gráficos.
Aqui será papel do Full Stack não apenas dominar a tarefa como sempre procurar encontrar soluções ainda mais inovadoras no processo de construção do projeto.
Programação back-end
Por fim, o desenvolvimento do back-end também é uma tarefa central que o dev full stack precisa dominar. O desenvolvimento back-end diz respeito a tudo que está nos bastidores de sites e aplicativos.
Esse profissional trabalha com linguagens de script, como o Java, C#, PHP, Ruby e o Python, por exemplo, a fim de fornecer instruções a aplicativos e automatizar processos.
O que o programador Full Stack precisa saber?
Para ser um programador full stack, é importante que o profissional saiba, em primeiro lugar, com front-end e back-end..Além disso, ele precisa desenvolver habilidades como, por exemplo:
- Trabalhar com infraestrutura de sistemas;
- Manipular bancos de dados;
- Entender de código da API ou back-end;
- Entender de código front-end;
- Saber ser um gerenciador de projetos;
- Compreender metodologias ágeis.
Como é o mercado para o dev Full Stack?
O mercado para o dev Full Stack é muito amplo, afinal, a maioria dos negócios envolvem internet e, por sua vez, um profissional de tecnologia da informação.
Como esse tipo de desenvolvedor é mais completo, tendo diferentes conhecimentos, o desenvolvedor full stack pode ser uma excelente e versátil solução para um negócio.
O desenvolver de full stack pode atuar em empresas prestadoras de serviço que possuem equipes de TI com diferentes tipos de especialistas, como, por exemplo, agências de publicidade.
Além disso, o mercado para o dev full stack também pode ser feito de forma autônoma. O profissional pode trabalhar com demandas de criação ou participação em projetos mais específicos durante um período de tempo.
Quanto ganha um desenvolvedor Full Stack?
O salário de um desenvolvedor full stack varia de acordo com a sua experiência na área, ou seja, um profissional sênior costuma ganhar mais que um profissional junior e um pleno, por exemplo.
Segundo um levantamento salarial feito pela Geekhunter, que é um plataforma de vagas para programadores e desenvolvedores, a média salarial de um dev full stack é bastante ampla, podendo variar entre R$5 mil e R$15mil em 2012.
O que estudar para se tornar um desenvolvedor Full Stack?
Trabalhar como desenvolvedor Full Stack demanda bastante conhecimento, como mostramos, por isso, é essencial que ele invista em qualificação, principalmente, em habilidades como desenvolvimento front-end e back-end.
Além disso, modelagem de bancos, metodologias ágeis e o aprendizado de novas linguagens de programação são conhecimentos bastante importantes para esse tipo de profissional.
Cursos para Full Stack Development
A formação mais comum para quem quer se tornar desenvolvedor em full stack é a graduação em sistemas de informação ou análise de sistemas.
A partir daí, o profissional pode fazer cursos mais específicos para desenvolver habilidades que já falamos antes. Há no mercado, ainda, cursos mais específicos para desenvolvimento full stack.
Algumas empresas que oferecem esses cursos no mercado são Udemy, a Kenzie e a Digital House.
Vantagens e desvantagens de ser Full Stack
Por fim, vamos trabalhar as vantagens e desvantagens para quem está pensando em se tornar um dev full stack.
A principal vantagem é que, por ser um profissional completo, ele está apto a resolver diferentes problemas de desenvolvimento, podendo substituir profissionais que apenas sabem back-end ou front-end.
Por outro lado, a maior desvantagem é que o full stack pode ser visto também como um problema quando se quer mais especialização em uma função.
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Conclusão
Nesse artigo conseguimos entender o papel do desenvolvedor full stack, um profissional bastante amplo e completo do mercado de TI.
As profissões relacionadas com tecnologia estão em grande crescimento em todo o mundo, por isso, é um campo muito atrativo para investir a sua carreira!