Sempre que uma empresa de tecnologia lança um novo produto, os usuários ficam atentos aos potenciais bugs e falhas no lançamento das versões. Há, por parte da comunidade de utilizadores, uma verdadeira corrida para identificar problemas e compartilhar com os demais. Com os grupos de whatsapp e redes sociais, essa prática cresceu exponencialmente, principalmente em produtos mais especializados.
Para reduzir os riscos, as empresas, em sua maioria, executam testes internos e já existe o mercado de testadores profissionais, especializados em estressar os testes nas condições mais exigentes.
A Softwell, que é a proprietária do Maker, ambiente de desenvolvimento integrado No-Code, pioneiro no mercado brasileiro, convive com esse desafio há mais de 15 anos. A cada lançamento de produto, o desafio de superação de limitações, erros e situações não previstas, sempre representa perda de energia e mobilização da equipe para esclarecimentos e correções. Toda a equipe de desenvolvimento de produto e até de outras áreas precisavam ser mobilizadas para vencer o desafio.
No lançamento do Maker 5, novo produto em fase de disponibilização ao mercado, a Softwell inovou nos processos de testes, buscando superar esse histórico.
Inicialmente, dando prosseguimento ao aprendizado acumulado, a equipe de Produto e de Inovação trabalhou integrada, organizando as demandas e estruturando como um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento. Foram especificadas demandas e melhorias, com o planejamento detalhado de sua execução pela equipe interna. Na geração de cada versão melhorada, foram realizados testes internos, por membros da equipe, com a identificação de pontos de melhoria, retroalimentando o processo de desenvolvimento.
Com o produto finalizado, ao invés de lançar direto ao mercado, foi incorporada nova fase ao processo de testes pré-lançamento, com a participação de heavy users, ou seja, utilizadores já acostumados com versões anteriores do produto, que foram convidados para os testes da versão beta, em projeto chamado “Laboratório Avançado Maker”.
A partir da identificação de usuários que pudessem contribuir com o processo de desenvolvimento e testes do produto, em diversas regiões do país e no exterior, foram realizados contatos e acordadas reuniões virtuais, para a realização de testes no ambiente dos clientes, envolvendo um Script de Migração, ou seja, executar a migração de sistemas existentes, desenvolvidos nas versões anteriores, em processo organizado em etapas sequenciais, para a identificação de eventuais bugs no novo produto.